Brasão de Armas
Brasão de Armas
Criado pelo Projeto de Lei nº 58 de 06 de agosto de 1962 que trazia em seu anexo único a gravura original (infelizmente perdida) e a justificativa para tal desenho, que originou a Lei 55 de 28 de agosto do mesmo ano. Foi elaborado pelo Dr. Luiz Marques Poliano que gentilmente cedeu seu grandioso talento.
Para que possamos ter a real dimensão do trabalho realizado e da importância do mesmo vale a transcrição do texto do oficio: “Encaminho a essa egrégia Câmara Municipal o projeto de Lei nº 58, que cria o Brasão de armas do Município de santana do Deserto, elaborado por técnico de renome nacional em assunto de Heráldica – Dr. Luiz Marques Poliano, alto funcionário do Museu Nacional. Em anexo seguem a gravura do Brasão e sua justificativa, que traduzem o poder de síntese e imaginação do Dr. Luiz Marques Poliano, que gentilmente se encarregou de criar o Brasão de Armas de Santana do Deserto, estudando sua história, sob todos os aspectos. A êle consigno os agradecimentos da municipalidade, que assim lhe fica devendo uma obra de profundo cunho artístico e histórico. Na certeza de receber o beneplácito dos ilustres Vereadores, aos quais submeto este projeto de lei, subscrevo-me atenciosamente. José de Albuquerque Lins – Prefeito Municipal”
Também merece especial atenção o texto da justificativa do referido projeto, que dá total sentido ao Brasão de Armas que estampa nossa bandeira e nossos documentos oficiais. E que pra nos santanenses, nascidos e criados, ou os de coração, espalhados pelo Brasil a fora e além, é mais do que um símbolo de nossa unidade e história. É sobretudo um farol nos mostrando onde o coração descansa e a memória se refresca e revigora.
Segue a transcrição da justificativa: “Brasão de Armas de Santana do Deserto – (MG). De outro, com um touro de vermelho; chefe de azul, com três estrelas de seis pontas, de prata. Corôa mural de ouro, de quatro torres, apoiada em dois ramos de café atados e frutados, tudo em sua côr. Listel de azul com o nome do Município, o número e a data da Lei que o criou, em ouro. Justificação: No campo, o touro de raça leiteira representa a principal atividade rural do Município: a pecuária de laticínios. No chefe, as três estrelas de prata simbolizam a antiga Comarca de Barbacena e os distritos de Juiz de Fora e Matias Barbosa, dos quais, sucessivamente foi desmembrado, ai figurando como lembrança dessa evolução da divisão territorial e administrativa de que resultou Santana do Deserto; a coroa mural de quatro torres, de ouro, representa a cidade; o apoio, os dois ramos de café, correspondem a tradição agrícola da região, outrora dedicada a cultura cafeeira. Os metais e cores principais do brasão simbolizam: o ouro, a força, a riqueza, a autoridade, a preeminência; a prata, a esperança; o vermelho, a caridade, a benignidade; por fim, o azul, a justiça, a abundancia.”
Trechos extraídos do Livro de Ata nº 01 desta Casa, registrado na Ata da 8ª sessão Extraordinária do dia 10 de agosto de 1962, nas páginas 91 e 91v. respeitando-se a ortografia vigente na época.
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